Um dos temas de negócios mais em evidência no povo na atualidade é o franchising, ou sistema de franquia. Porém a realidade tem mostrado que o franchising bem como expõe problemas. Com as recentes crises econômicas, muitas redes vêm enfrentando freqüentes reclamações de seus franqueados, visando à diminuição de taxas e a uma conduta que reflita mais acordo com a parceria. Recentes experiências mal sucedidas, tanto de franqueadores quanto de franqueados, têm gerado questionamentos e pesquisas a respeito da eficiência do franchising como dispositivo capaz de gerar benefícios, consistentes e mútuos, durante o tempo.
Proença (1997) menciona que somente 25% das 74 empresas franqueadoras pesquisadas por Stenworth em 1984 pela Inglaterra foram consideradas bem sucedidas por especialistas em 1994, no tempo em que 50% daquelas corporações de imediato não existiam. Estes detalhes não são, de modo um, suficientes pra contestar a credibilidade do franchising como estratégia de crescimento e comercialização, entretanto levantam dúvidas fundamentais que devem ser discutidas, para que o sistema se profissionalize e aperfeiçoe cada vez mais.
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Com apoio pela tipologia de estratégias de Porter (1980), Bernard (1993) identifica a utilização do franchising como uma diferenciação na estratégia de distribuição dos ramos de comércio especializado e de serviço. Se existem diferenças, a qualidade percebida do relacionamento franqueador-franqueado é o fator mais grave para explicar essa diferença de funcionamento? Se a propriedade percebida do relacionamento franqueador-franqueado é o fator mais expressivo na definição da diferença de desempenho, que características (variáveis) deste relacionamento são determinantes do desempenho dos grupos estratégicos de franqueados? Identificar se a diferença de funcionamento médio entre grupos estratégicos de franqueados de uma dada indústria poderá ser explicada na diferença na propriedade do relacionamento franqueador-franqueado percebida por estes mesmos franqueados.
Identificar que componentes dessa qualidade de relacionamento franqueador-franqueado são responsáveis pelo melhor ou pior funcionamento dos grupos de franqueados dessa indústria. Porter (1980) define vantagem competitiva como o consequência da ação de uma organização ao fazer valor pra seus compradores (o que eles estão dispostos a pa-gar) e que ultrapassa o custo de fabricação pela organização. Para ele, a apoio fundamental de desempenho acima da média, no grande período, é a vantagem competitiva sustentável.
Existem pra Porter (1980) 2 tipos básicos de vantagem competitiva: baixo custo de seus serviços e produtos e sua diferenciação em face da concorrência, determinando os pontos fortes e fracos da organização. Segundo Gronroos (1995), a população ocidental neste momento vive dentro de uma economia de serviços, descrita como jogo entre pessoas, onde o gerenciamento dos relacionamentos entre as empresas e seus clientes e mesmo entre os próprios empregados torna-se um fator crítico. Já Bharadwaj, Varadarajan e Fahy (1993), em teu padrão contingencial de vantagem competitiva sustentada em indústrias de serviço, listam como potenciais referências de vantagem competitiva de uma organização seus relacionamentos formais e informais.
Mauro (1994) vai mais além, ao englobar fornecedores e membros do canal de distribuição dentro deste relacionamento. Transferência de conhecimento (know-how) do franqueador ao franqueado: incluindo manuais de operação; treinamento inicial e sequente; seminários; supervisão de campo; unidade-piloto; investimento em tecnologias. Suporte administrativo-operacional do franqueador ao franqueado: consultoria de campo; auxílio no processo de compras; compras centralizadas; apoio de marketing; apoio logístico; orientação em contabilidade, estoques etc.; rede de informática. Comunicação entre franqueador e franqueado: relatórios sobre o assunto desempenho dos franqueados; Conselho de Franqueados; jornais internos; fluência incessante de dicas para franqueado; ligações telefônicas; discussão informal.
Confiança inspirada pelo franqueador em teu franqueado: respeito ao contrato; desempenho de probabilidades informais; valores éticos do franqueador; tratamento do franqueado perante outros franqueados; transparência nos negócios; negociação de lutas; imagem do franqueador. Compromisso do franqueador com o relacionamento: esforços pra proporcionar sequência da parceria; repasse de ganhos de escala; esforços para impedir conflito e solucionar dificuldades; reconhecimento dos esforços do franqueado; não abertura de concorrência pela área do franqueado. Primeiramente, foram geradas as hipóteses a testar. A primeira conjectura testada foi a de que a versátil latente particularidade do relacionamento franqueador-franqueado (QRFF) pudesse ser representada por variáveis observáveis.
A terceira teoria foi de que a diferença no desempenho médio dos grupos estratégicos seria em tão alto grau superior quanto superior fosse a diferença na qualidade do relacionamento. A quarta circunstância foi de que, dentre os fatores que afetam a diferença de desempenho entre os grupos estratégicos, a propriedade do relacionamento franqueador-franqueado seria mais importante.
Os dados foram coletados por meio de um questionário pré-testado enviado aos franqueados da amostra, concebida pelos próprios franqueadores, todavia retornado diretamente ao pesquisador pelo correio, a fim assegurar o sigilo das respostas. 1ª Parte: 5 questões abertas com detalhes gerais do franqueado. 2ª Parte: Quatro perguntas de múltipla seleção para medição da alegria do franqueado com seu funcionamento dentro do período de fonte da pesquisa, solicitando-se uma comparação com a concorrência.
4ª Parte: Seis perguntas de múltipla possibilidade pra medição da satisfação do franqueado com o relacionamento (parceria) dentro do período de fonte da procura. Além das cinco variáveis observáveis de relacionamento ditas anteriormente, mediu-se a euforia global com o relacionamento, a encerramento de permitir uma posterior regressão e verificar se existia correlação significativa entre uma avaliação global e as cinco variáveis tomadas em conjunto.