Como Fazer Um Assunto Matador: Dez Informações Pra Incrementar Seu Texto

A neurocientista cognitiva americana Maryanne Wolf costuma ser abordada, em tuas palestras e aulas, por pessoas que se queixam de não atingir mais se concentrar em textos longos ou “mergulhar” na leitura tão profundamente quanto conseguiam antes. Como educar uma formação digital com tanta problema pra se concentrar? Segundo um livro de Wolf prestes a ser lançado no Brasil (O Cérebro no Mundo Digital – Os desafios da leitura pela nossa era; ed.

Tudo isto tem o poder de impactar desde a nossa performance individual no mercado de serviço até nossa tomada de decisões políticas e a existência em nação. Mas o que acontece com a leitura no nosso cérebro, e o que queremos fazer a respeito? Esse circuito cerebral começou a se construir no momento em que nossos antepassados passaram a mencionar cabeças de gado e a criar símbolos pra fazer seus primeiros registros escritos. E evoluiu, em (relativamente) pouco tempo, até a elaborada capacidade que temos hoje, de processar pretextos, sutilezas e emoções impressos nas páginas de livros e jornais. Wolf à BBC News Brasil. Isto é, esse circuito é moldado pela maneira como lemos e pelo tempo que gastamos na leitura.

Em um contexto de leitura somente fraco, “o circuito da leitura no cérebro não vai alocar tempo bastante para um processamento cognitivo” fundamental para um processamento crítico, diz a acadêmica. Uma meta-observação feita por estudiosos da Espanha e de Israel analisou fatos de 171 1000 pessoas pela Europa, coletados entre 2000 e 2017, pra comparar o conhecimento de leitura dos membros nos meios digital e papel. O que acontecerá no futuro ainda é difícil prever. O estudo levanta a escolha de as vantagens da leitura no meio impresso se perderem durante o tempo. Já Maryanne Wolf teme que, em vez disso, as pessoas percam aos poucos as capacidades de leitura que levamos milênios pra construir no grau atual.

É por esse aspecto que Wolf acredita que a “leitura rápida” poderá conter a nossa competência de sentir empatia pelos excessivo ou de passar mais limites de discernimento. E também dificultar o nosso discernimento sobre o que está acontecendo pela política, pela economia ou em qualquer outro fenômeno social complexo, que exija uma leitura cuidadosa e que tenha causas – e soluções – não simplistas.

O perigo, diz ele, é que percamos quota da nossa jeito de aparecer ao encerramento de leituras e de tarefas offline. Mas, os pesquisadores concordam que não adianta ambicionar impossibilitar o inevitável: as pessoas leem ainda mais online e de forma ligeiro, e isto certamente não mudará em um futuro próximo.

Wolf lembra, ao mesmo tempo, que são inegáveis os benefícios da web e da leitura online pra democratizar e agilizar a transmissão de dica. Para ela, o primeiro passo é termos consciência do que está acontecendo com nossa know-how de leitura. Não há, diz ela, uma receita universal para conservar nossa habilidade de leitura crítica, todavia sim a indispensabilidade de prestar atenção a nossos próprios hábitos e aos das gurias.

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Para algumas pessoas, bastará concentrar-se em uma leitura sem distrações – mesmo que seja online – e manter o ver atento para múltiplas promessas e pontos de vista. Outros quem sabe precisem ter a autodisciplina de fixar seu tempo diário diante das telas, para ter o que ela chama de “existência digital mais saudável”, além de retomar o costume de ler livros impressos.

Ensinar a impedir o “multitasking”. Proteger o tempo ocioso das crianças, isto é, não deixar que todo instante de ócio vire desculpa para usar telas. Ler livros pras meninas, antes mesmo de elas começarem a conversar. Isso estimula conexões neurais, a atenção recíproca entre pais e filhos, a experiência tátil dos livros e é, diz ela, o “começo perfeito pra uma existência de leitor”.