Após doze anos de vendas exclusivas com representantes físicos, a Toque de Joia, organização especializada na criação e comercialização de semijoias finas, resolveu amplificar e iniciar uma loja virtual. Lia Hering de Queiroz Yunes, sócia-diretora de relacionamento e marketing da Toque de Joia. Entretanto, os resultados não estavam sendo satisfatórios, o que levou a corporação a procurar capacitação pra tomar as rédeas das estratégias. Hoje, todas as etapas do recurso são construídas dentro da própria organização – desde a fabricação das peças até o acompanhamento das ferramentas.
É bem como em Oltrarno que está outro dos restaurantes mais originais de Florença. O teu nome é Il Magazzino e se autointitula de “Osteria Tripperia”. Quer dizer, é uma residência especializada em vísceras e outras partes menos nobre dos animais. Daí resultam pratos como um célebre carpaccio de língua, almôndegas de bucho ou chitarra – um tipo de pasta da localidade de Abruzzo – com tripa.
Tudo bem exposto e com muito sabor. Saindo de Florença em direção a Siena, atravessamos a localidade de Chianti, famosa pelos vinhos. Aqui, há duas paragens obrigatórias. Primeira, a Antica Macelleria Fallorni, pela pitoresca vila de Greve in Chianti. Como este o nome sinaliza, é um antigo açougue (macelleria) com uma elaboração própria de embutidos feitos a partir das carnes locais, como o javali selvagem ou o porco de raça cinta senese. Tanto é possível comprar pra conduzir como provar no local, no baixo bistrô que ali funciona. Uns quilômetros ao sul em Panzano in Chianti, o monumento principal é a Antica Macelleria Cecchini, de Dario Cecchini, um cara bem-humorado, rico em frases feitas pela ponta da língua.
Eis uma delas: “É melhor gastar dinheiro em carne que em medicamentos”. Na cozinha do açougue fica o Solociccia, onde, em uma mesa coletiva, são servidos pratos que aproveitam todas as partes da vaca, da cabeça até a cauda. Finalmente, a Officina della Bistecca é o lugar sublime para apreciar os cortes mais inconfundíveis da localidade: a bistecca fiorentina, a bistecca a panzanese ou a costata, todos eles servidos em um menu fixo.
Em cada um dos três restaurantes, o consumidor poderá levar o teu próprio vinho sem pagar taxa de rolha. O que apresenta muito jeito, principlamente em Chianti. Mal chega a Siena, a maioria dos visitantes segue diretamente pra ampla e imponente Piazza do Campo, onde, claro, não faltam restaurantes. Deixe-os para os turistas incautos e procure antes pelo Grotta di Santa Caterina.
Ao sul de Siena, na região de Val d”Orcia, sucedem-se as estradas sinuosas ladeadas por ciprestes. Felizmente, muitas delas irão conceder em excelentes restaurantes. É o caso do Dopolavoro La Foce, muito perto de Chianciano Terme. A história merece ser contada: a domínio La Foce, com cerca de 3 1000 hectares, foi comprada por Antonio e Iris Origo, em 1924. O casal recuperou-a, deu-lhe vida e, consequentemente, serviço a uma enorme comunidade de agricultores da região.
No decorrer da Segunda Guerra Mundial, o casal amparou na domínio numerosas garotas refugiadas. O “dopolavoro” (depois do serviço) era a antiga sala de convívio dos trabalhadores da fazenda, reaberta em 2012 como um restaurante que aposta ao máximo nos produtos locais – muitos deles vêm da sua própria horta. Há massas feitas a mão, carne recinto feita no churrasco, saladas frescas e até uma seleção de tapas para quem quiser apenas aproveitar a sombra do pátio no meio da tarde.
Ainda pela mesma zona, porém imediatamente em Pienza, está a trattoria Latte di Luna, famosa pelo leitão assado de pele crocante, pela sopa de cogumelos e, mais uma vez, pelo pici artesanal. Mas chega de pici, ciprestes e vilas medievais. É possível consumir e enxergar desigual sem sair da Toscana. A localidade tem uma costa com mais de 400 quilômetros, cujo extremo sul é a península do Monte Argentario. Ainda pela costa, Livorno é qualificado de não encantar à primeira visibilidade.
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Nem à segunda. É preciso oferecer-lhe tempo. Tem um charme respectivo de cidade portuária, algo decadente. O cacciuco é o prato local mais consumido – uma espécie de sopa de peixe e frutos do mar, muito bem recheada, parente afastado da caldeirada portuguesa. E, se vários tentam modernizá-la, pela trattoria Da Galileo a receita ainda é a original, de 1959, do teu fundador Ivo Piagneri – morreu, em 2009, porém ainda é conhecido como o rei do cacciuco.
Não admira, assim sendo, que possa ser dos lugares mais concorridos da cidade. Outra bacana opinião é o boteco/restaurante La Barrocciaia, famoso pelos panini à apoio de produtos locais regados com um molho verde que é segredo de família. Lucca é uma cidade quase costeira – fica a 20 quilômetros do mar -, onde é fácil se perder por entre ruas quase labirínticas. Porque é lá que se produz o lardo, gordura de porco curada com especiarias em blocos de mármore.